Catedral Velha

Na cidade de Quelimane, ele é um magnífico edifício de traçado austero, construído em 1776 século XVlll, e contém no interior sepulturas de líderes religiosos da era colonial. Foi proclamado como Monumento Nacional pela Portaria de 3 de Agosto de 1943, porque a sua história está intrinsecamente ligada a história secular da Zambézia em particular da cidade de Quelimane.

O seu traço arquitectónico e semelhante ao da igreja Santa Catarina de Goa de 1512, com material perecível e recebeu várias obras de beneficiação utilizando madeira e palha por Jesuítas, sob o Comando do Governador e capitão general Baltazar. A pois a morte deste dirigente em 1786 o Governando António Manuel de Melo e Castro, através da religião Católica mandou acabar a construção.

Neste monumento histórico religioso, encontram - se depositados cerca de 6 restos mortais, nomeadamente de:

1 - Carlos Fortunato Generoso, filho de Cristóvão Colombo e de Emília de Assunção Generoso, nascido a 3 de Agosto de 1858 e falecido aos 24 de Fevereiro de 1861. Em sua memória, em sinal de perpétua saudade, os seus pais inconsoláveis, colocaram uma lápida memoria.

2 - Emília António Generoso que nasceu aos 22 de Outubro de 1853 e falecida aos 3 de Maio de 1855, com 1 ano (um ano) e 6 meses (seis meses).

3 - Capitão Mor dos rios de Sena, nascido em alfogema, aos 9 de Dezembro de 1795 e falecido em Quelimane em 25 de Dezembro de 1843. Deixou quatro filhos que lhe construíram a lápida no monumento em questão.

4 - Dona Maria Joana da Cunha, nasceu aos 29 de Abril de 1830, era casada com Manuel Veloso da Rocha. Faleceu nesta ex - vila Quelimane aos 19 de Agosto de 1 846. O seu esposo para eterna saudade fez lhe uma lápida neste monumento.

5 - Padre Francisco que nasceu em Goa, em 29 de Janeiro de 1820, veio como missionário para esta costa nos anos 1845. Foi vigário desta igreja, confirmado por carta regia de 27 de Agosto de 1847. Nomeado depois de cavalheiro de Ordem de Cristo pela carta 863 de 21 de Abril de 1858. Depois do seu falecimento, o seu inconsolável irmão Joaquim Henrique da Nazaret, mandou fazer uma lápida em sua memória.